Sintomas de Dependência Química: O Que Observar e Como Agir
A família desempenha um papel fundamental no processo de reabilitação de um dependente químico. É importante que os familiares sejam fonte de apoio, compreensão e encorajamento para o indivíduo em busca da recuperação. No Brasil, existem diversas instituições dedicadas ao tratamento da dependência química. Essas instituições oferecem programas de internação, acompanhamento ambulatorial e serviços de desintoxicação. Além disso, elas contam com equipes multidisciplinares, compostas por médicos, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas, que estão preparados para auxiliar o dependente químico em sua recuperação.
Conhecida pela necessidade incontrolável de usar um tipo de Dependência Química substância de forma compulsiva, a pessoa acometida desse mal acaba sofrendo com distúrbios mentais e físicos. O impacto psicológico muitas vezes contribui para o ciclo de dependência, pois o indivíduo busca aliviar essas emoções através do uso da droga. Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos.
Na dependência, a pessoa perde o controle sobre o uso, continua usando mesmo com consequências negativas e desenvolve tolerância e sintomas de abstinência. Um estudo da UNIFESP mostrou que mesmo dependentes de substâncias consideradas “leves” apresentam prejuízos significativos na qualidade de vida. A vida da pessoa com dependência química começa a girar em torno de obter, usar e se recuperar dos efeitos da substância.
Os sintomas mais comuns incluem vontade intensa de usar a substância, alterações de humor, isolamento social e problemas financeiros. Os sintomas físicos da dependência química podem variar conforme a substância utilizada, mas alguns sinais comuns incluem perda de peso, insônia, tremores, e dilatação das pupilas. Esses sintomas são causados pela alteração nos processos corporais devido ao uso contínuo da droga.
Intervenções específicas, com a finalidade de identificar situações de alto risco, também podem ser necessárias para melhor lidar com as reações cognitivas e emocionais associadas. Intervenções globais também são de grande importância, pois focam no desenvolvimento de comportamentos positivos para se ter uma vida mais equilibrada e saudável. A dependência química é uma doença e deve ser tratada como tal, principalmente para evitar uma possível recaída. Para isso, psicólogos e psiquiatras aplicam técnicas cognitivas e comportamentais são para auxiliar na manutenção da mudança. Equipes especializadas para receber, acolher e tratar esses pacientes são imprescindíveis para que o tratamento seja realizado de acordo com as necessidades do dependente químico.
Fatores Contribuintes
Logo após, o dependente pode ser encaminhado para um psiquiatra, que fará a devida avaliação e quando necessário uso de medicações iniciais. O crack também é um subproduto da cocaína, sendo considerada uma das drogas mais perigosas que existem. Resumindo, é a soma de todos ou alguns desses aspectos que explicam a dependência química em um ser humano. Programas de apoio familiar e terapia em grupo são altamente recomendados, pois ajudam todos os membros a entender e lidar com a dependência de forma eficaz. Compreender que a dependência é uma condição médica pode ajudar a reduzir o estigma e promover uma abordagem mais empática e humanizada na recuperação. Se você identificou vários dos sinais mencionados neste artigo em si mesmo ou em alguém próximo, considere buscar uma avaliação profissional.
Assim como clínicas e profissionais como psicanalistas, psicólogos, psiquiatras, terapeutas, espiritualidade, assistentes sociais e grupos de apoio. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, a dependência química é considerada uma doença crônica, que pode ser tratada. A pessoa dependente geralmente apresenta mudanças progressivas de comportamento, que fazem o organismo se adaptar à droga.
É usada em doses controladas no tratamento da depressão resistente, mas também pode ser abusada recreativamente, com riscos sérios à saúde. E se você suspeita que alguém próximo está enfrentando um problema do tipo, o mais importante é buscar ajuda especializada. Com o tempo, o cérebro não consegue mais fazer isso sozinho e aí a pessoa precisa de mais e mais da substância. Isso torna mais difícil curtir outros momentos prazerosos da vida, como estar com amigos e familiares, sem estar sob efeito de algo. É bom lembrar que o cérebro é o órgão mais afetado pelo uso excessivo de substâncias. Basicamente, drogas e álcool fazem o cérebro liberar uma enxurrada de dopamina, o hormônio do “sentir-se bem”.
Sintomas de dependência química
O vício em álcool, tabaco, medicamentos prescritos e outras substâncias também pode ser considerado dependência química. Aqui na Pontual Psiquiatria oferecemos tratamentos de qualidade para dependência e outros problemas de saúde mental. O codependente também necessita da ajuda e por assim dizer buscar a ajuda necessária para que saiba como tratar e conviver com o se dependente. Não existe uma única alternativa para tratar o transtorno, pois ele varia de acordo com o quadro clínico do paciente. Geralmente, o tratamento se inicia com a redução dos danos, que é quando a pessoa não aceita ajuda inicial e então profissionais de saúde auxiliam com medidas para reduzir os problemas causados pela droga. Se a pessoa tomar os cuidados necessários e não fizer mais o uso de substâncias, frequentar psicoterapia e grupos de ajuda, a doença pode ser muito bem controlada.
Será que dá para encaixar essa experiência numa caixa simples, onde a pessoa está ou só “bem” ou só “mal”? Na verdade, o uso problemático é mais como um degradê, uma escala com várias nuances entre o branco e o preto, que varia ao longo do tempo e das circunstâncias. Por outro lado, tem inúmeras doenças da psique e do corpo justamente por essa convivência direta.
Orientações para grupos de risco
Muitas famílias, infelizmente, encaram o problema da dependência química com desdém, percebendo a gravidade quando já é tarde demais. Em vários casos, as primeiras reações dos familiares e amigos são brigar e se afastar, considerando o dependente uma pessoa fraca e que não quer abandonar o vício. Isso porque todos eles possuem substâncias que são capazes de impulsionar novos comportamentos e reações, tanto no estado psíquico quanto físico de uma pessoa.
Tal pessoa é tão doente quanto o dependente, a única diferença é que não utiliza a substância. Assim, os problemas não são causados apenas para o usuário, mas para a sociedade, como envolvimentos com traficantes. A adolescência é um período de grandes transformações, tanto do ponto de vista fisiológico quanto do ponto de vista psicológico e social. Novas responsabilidades surgem e maiores expectativas começam a ser depositadas sobre o adolescente. Logo, a família não é mais a maior referência para ela e os amigos passam a ser mais importantes na formação da sua imagem. Em relação à saúde, neurônios que garantem um bom funcionamento da atividade cerebral podem sofrer lesões irreversíveis, diminuindo a capacidade de pensar e/ou raciocinar.