Medicina do Trabalho
5 de abril de 2023

Medicina do Trabalho

Por NovidadeVindo

Insônia, bruxismo, mudança de apetite e libido, queda de cabelo, problemas intestinais, falta de atenção, dores musculares e até queda na imunidade. Estresse é uma reação natural do corpo, impulsionada por um conjunto de fatores e liberação de hormônios que nos preparam para uma ação física. Isso vem conosco desde a pré-história e temos a mesma reação para problemas modernos como o estresse no trabalho.

Dizem que para ter mais paz no dia a dia, é preciso saber se afastar de coisas negativas, evitar desentendimentos desnecessários e procurar transformar o seu ambiente. Talvez refletindo um pouco melhor você consiga identificar alguns pontos para aprender a lidar melhor com eles. Inclusive, ao se tornar mais organizado, você pode se surpreender ao encontrar mais tempo para realizar atividades que antes nem pensava que era possível como voltar a estudar ou entrar na aula de ginástica.

Para que isso ocorra, é necessário que outras condições estejam presentes, como a vulnerabilidade orgânica ou uma forma inadequada de avaliar e enfrentar a situação estressante. A QVT envolve fatores intrínsecos e extrínsecos do cargo, afetando tanto as atitudes pessoais quanto as comportamentais, com relevância na produtividade individual e coletiva. encontre vagas Entende-se que motivação, adaptabilidade, criatividade e vontade de inovação ou de aceitar mudanças estão diretamente ligadas à QVT, tendo representativa influência na produtividade e lucratividade das organizações26. De acordo com Genuíno et al. 1, o estresse ocupacional refere-se aos estímulos do ambiente de trabalho que exigem resposta.

O estresse no trabalho é uma doença que faz parte da realidade das empresas, e é fundamental que as equipes de RH estejam preparadas para lidar com todas as adversidades que essa doença pode impor ao ambiente de trabalho. Como vimos, o principal malefício do estresse é como ele afeta o nosso corpo, motivando diversas reações inesperadas no sistema nervoso humano, e, em muitas situações, nos colocando em um estado de alerta prejudicial. O estresse é uma doença crônica motivada por situações cotidianas capazes de causar ameaças ao nosso corpo, e, com isso, nos colocar em estado de alerta. No entanto, para que ações como essa deem certo é preciso conscientizar sobre a responsabilidade que cada um tem sobre as suas demandas, pois um benefício destes não deve ser utilizado de maneira inadequada pelos colaboradores. Outro ponto importante em relação à flexibilidade é o fato de que de vez em quando seus colaboradores podem precisar fazer horários alternativos, pois eventualmente existem compromisso pessoais que não podem ser adiados.

Como lidar com o estresse no ambiente de trabalho

Quais os sintomas do estresse no trabalho?

Os conceitos utilizados direcionam para abordagens distintas, como a psicodinâmica do trabalho, a linha do estresse e trabalho e o desgaste mental. O número de pesquisas sobre modelos de intervenção com o trabalhador em estresse é pequeno com relação a estudos que quantificam e descrevem o nível de estresse e as características do mesmo. Nessa lógica, há um aumento no número de processos de intervenções individuais ao trabalhador, porém baixos investimentos em trabalhos de prevenção e promoção da saúde. Esse cenário desencadeia mais adoecimento, pela recorrência do trabalhador ao mesmo ambiente estressor e às mesmas fontes de sofrimento, gerando um círculo vicioso.

dicas que você pode e deve usar para combater o estresse

Constantemente, destacamos que as pessoas estão entre os ativos mais importantes de uma empresa. Condições inadequadas geram sensação de desamparo, além de causarem ou agravarem dores que acentuam o estresse. Por sua vez, o trabalho remoto pode criar a ideia falsa de que o profissional precisa estar à disposição sempre para “compensar” sua distância física do escritório.

– Identifique as causas

O ambiente de trabalho, em sua totalidade, tem uma grande influência na saúde mental do colaborador. Inclusive, uma pesquisa do PageGroup aponta que 8 a cada 10 profissionais pedem demissão por conta do líder. Talvez as mulheres acabem necessitando de mais “folego” para provar que são capazes e acabam precisam de mais resistência ao estresse para lidar com pessoas que não respeitam seu trabalho por puro preconceito. Mas acredito que tudo isto possa ser necessário apenas em inicio de trabalho em uma empresa, ao longo do tempo o sexo do profissional acaba não tendo mais relevância alguma.

Portanto, é importante deixar claro para o trabalhador que ele deve cultivar uma comunicação aberta com seus líderes. Ele precisa entender que o ambiente é seguro para tirar dúvidas e que possui autonomia para tomar certas decisões (é preciso deixar claro também quais são elas). Dessa forma, fica mais fácil identificar mudanças no humor, nas reações e no padrão de hábitos de um profissional.

Quando você não tem uma lista com prioridades pode se sentir sobrecarregado. Algo que poderia ser mudado com a simples organização das atividades a serem realizadas. Para que não haja problemas com a execução e os prazos de suas tarefas, faça uma lista de quais são suas prioridades. Por exemplo, coloque na frente os projetos com prazo de entrega mais curtos ou que necessitem de uma atenção maior do que os outros. Torne esse processo um hábito diário, com certeza você verá mudanças positivas acontecendo quase que de imediato. Deixar de trabalhar não é uma opção, uma vez que o trabalho também é um dos pilares que fazem com que nos sintamos úteis no mundo em que vivemos.