Autoerotismo: definição em Psicanálise
Uma recomendação desse trabalho é que o analista deve reconhecer que o apaixonamento do paciente não deve ser atribuído aos encantos de sua própria pessoa. Freud tem o intuito de demonstrar o quanto as forças da natureza estão presentes através da transferência e que também o analista deve estar atento para saber exatamente com o que está lidando, utilizando a transferência erótica para uma maior compreensão do paciente. Nesse mesmo trabalho, o autor classificou a transferência em positiva e negativa. A transferência positiva se refere, então, a todas as pulsões e derivados relativos à libido, especialmente os sentimentos de afeto e carinho, incluindo os desejos eróticos, desde que tenham sido sublimados sob a forma de amor não-sexual e não persistam como um vínculo erotizado.
A identidade sexual do analista e do paciente não apenas estimulam, mas podem criar resistências e dificuldades transferenciais e contratransferenciais específicas24. Observa-se, por exemplo, que a grande maioria dos relatos de caso da literatura psicanalítica envolvendo transferências eróticas e erotizadas é de pacientes mulheres com terapeutas homens. Se no marco das experiências SM essa tríplice relação indica a neutralização de abusos e relações violentas, o problema do risco não pode ser inteiramente abandonado. Do ponto de vista da autora, o capitalismo contemporâneo e sua forma cultural (o neoliberalismo) produziram a sua transgressão sexual, ou seja, a fantasia das cenas como espaços seguros para os desejos privados que justificam e reforçam desigualdades. As fantasias eróticas são uma parte natural da sexualidade humana e podem variar amplamente entre os indivíduos.
Sexo
Filmes como “Ninfomaníaca” de Lars von Trier e “9 Canções” de Michael Winterbottom desafiam as convenções tradicionais e oferecem uma visão mais crua e realista do desejo humano. O erotismo no cinema pode ser tanto uma forma de entretenimento quanto uma ferramenta para discutir questões sociais e emocionais relacionadas à sexualidade. Na festa, o objetivo gira em torno de explorar fantasias eróticas através de personagens, trajes, acessórios e cenários temáticos. A proposta é criar um espaço seguro e imersivo inspirado no universo do circo, mesclando sensualidade e diversão, transportando os participantes para um universo de fantasia. Além do lançamento da festa, haverá também uma campanha beneficente de arrecadação de alimentos.
Ao mesmo tempo, o paciente precisa aprender que a busca do objeto edípico será um aspecto permanente de todos os seus relacionamentos amorosos. Isso não significa compreender todas as futuras relações amorosas como derivadas unicamente da situação edípica, mas que a estrutura edípica está presente e influencia a moldura das experiências amorosas. Suas reflexões sobre as interfaces entre transações sexuais e desejo foram particularmente inspiradoras para estes estudos, sendo citado em todos em razão do fato de assinalar que risco, diferença, transgressão e prazer são termos articulados nas relações eróticas.
Lembre-se de que o mais importante é criar um ambiente seguro, no qual ambos se sintam livres para explorar, errar e aprender, sempre com cuidado e carinho”, salienta Clara. Na moda é meio como adotar um figurino e uma certa atitude extremamente padronizada. Em geral, quem mostra mais pele, mais corpo é mais sexy no placar geral. O corpo e os jogos de ver e esconder têm sim muito com isso, mas a redução é ainda assim empobrecedora, sem dúvida. No entanto, não devemos confundir o exibicionismo como uma parafilia com fantasias e comportamentos sexuais que se usam ocasionalmente como estímulo sexual.
Algumas vezes somos invadidos por pensamentos sobre sexo, com uma atmosfera romântica com uma iluminação suave, ou imagens em que estamos a ter relações sexuais Xvideos com várias pessoas ou num determinado local público ou muitas outras… Segundo Howard, algumas pessoas vão rotular um filme como ‘sexualmente positivo’ se o ator usar camisinha durante as cenas de sexo. Cineastas independentes têm liderado essa mudança e tendem a compartilhar as visões de Rothfield sobre positividade sexual, enfatizando “confiança e abertura” para uma variedade de experiências sexuais e acabando com a estigmatização em torno das práticas sexuais.
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Autores como Sylvia Day e Megan Maxwell são exemplos de escritoras que sabem criar histórias envolventes, onde a sensualidade é construída por meio de diálogos e cenas sugestivas, sem a necessidade de serem explícitos. Esses livros convidam o leitor a mergulhar em uma narrativa envolvente, despertando o desejo e o erotismo de forma sutil. Teixeira da Silva15 salienta o aspecto da necessidade do tratamento pessoal do terapeuta.
Erotismo e pornografia
Um deles é Lust, que diz que positividade sexual no contexto da pornografia significa “criar filmes que sejam diversos e representativos de todos os gêneros e raças, e atendam a uma série diversificada de fantasias e fetiches sexuais”. Esse podcast traz histórias eróticas narradas de forma íntima e envolvente, explorando o desejo e a sensualidade de uma maneira delicada e sutil. Com foco em contos eróticos que estimulam a imaginação, o podcast se destaca por sua abordagem cuidadosa, misturando narrativa e erotismo sem ser explícito. As vozes suaves e os cenários sensuais descritos em cada episódio criam uma atmosfera convidativa, perfeita para quem busca uma experiência auditiva que valoriza o prazer e a sugestão, fazendo com que o ouvinte mergulhe em uma jornada erótica através das palavras. O tratamento pessoal do terapeuta continua sendo um instrumento fundamental, que pode capacitá-lo a compreender melhor o seu próprio funcionamento psicológico e os processos em ação na mente do paciente, bem como os mecanismos que influem na transferência e na contratransferência eróticas. Outros recursos necessários são os ensinamentos e as informações obtidas em seminários teóricos e clínicos, leituras selecionadas e supervisões individuais.
Algemas, conversa e anatomia: veja 7 dicas para apimentar o sexo
O erotismo continuará a ser um tema relevante e provocativo, desafiando normas sociais e incentivando a exploração da sexualidade de maneiras novas e inovadoras. A literatura erótica é um gênero que explora temas de amor, desejo e sexualidade de maneira explícita ou implícita. Autores como Anaïs Nin, Henry Miller e Marquis de Sade são conhecidos por suas obras que desafiam as normas sociais e exploram a complexidade do desejo humano. O erotismo na literatura não se limita apenas à descrição de atos sexuais, mas também à exploração de emoções, relacionamentos e a psicologia do desejo. As fantasias sexuais mais comuns em homens podem incluir cenas visuais e explícitas, fantasias de envolvimento com múltiplos parceiros e situações, em posições sexuais, atividades ou cenários específicos. As fantasias sexuais mais comuns em mulheres podem incluir elementos mais emocionais, fantasias que incluem conexão emocional, romance e intimidade, cenários românticos.
Do ponto de vista literário existe o subgênero do romance erótico, onda a sexualidade e o amor se cruzam, da mesma maneira que acontece com os romances “Sexus” de Henry Miller e a “História de O” de Jean Jacques Pauvert. Erotismo é um substantivo masculino que expressa o caráter ou tendência do que é erótico. Também pode significar uma representação explícita da sexualidade, podendo ser relacionado com o amor lascivo. Na arte, o erotismo é frequentemente representado através de pinturas, esculturas e fotografias que capturam a essência da sensualidade e do desejo.
Além disso, como mencionamos, existe um cuidado maior com a produção, cenários bem trabalhados, direção mais refinada e performances que realmente se conectam com o público. Diferente da pornografia tradicional, ele não mostra tudo de forma direta. O foco está em criar uma atmosfera sensual, jogando com a imaginação do público. Hoje em dia já há muitos chatbots de IA especializados para conversas sociais e até menso românticas e sexuais. Exemplos como Nomi.ai e Soulmate, permitem a dramatização erótica na plataforma.
Assim, não são perspectivas que sejam de fácil ou convencional classificação, pois tratam de modo inteiramente articulado (ou melhor, interseccionado) gênero e sexualidade, sem definir um ponto que demarque uma fronteira do tipo “estudos de gênero” ou “estudos de sexualidade”. No referido material, o sadomasoquismo é definido como uma espécie de subcultura que, antes do que revelar patologias individuais, é vista como exercícios simbólicos do risco social (McClintock, 1993). AnneMcClintock (2003) e Lynda Hart (1998) trabalham o sadomasoquismo no registro dos exercícios simbólicos mobilizados, sejam como manifestações subculturais (McClintock), sejam como performances (Hart). Seus estudos operam no registro do teatro e na análise de várias expressões SM como escolhas e práticas sexuais que só podem ser inteligíveis como encenações, colocando em suas cenas, nos cenários e personagens, aspectos que fazem parte das contradições que emergem no interior das dinâmicas do poder social. Menos do que cópia ou reprodução do que constitui o cerne da sexualidade heterossexual, modulada como norma pelo patriarcalismo – principal crítica apontada pelas feministas antissadomasoquismo – as autoras sugerem que consideremos o seu lado contestatório.