Arquitetura Da Paisagem
14 de julho de 2023

Arquitetura Da Paisagem

Por NovidadeVindo

Para garantir a eficácia das políticas públicas no campo ambiental e cultura, é necessário entender e tratar o patrimônio natural e cultural, bem como o material e imaterial como um conjunto único, vivo e dinâmico. O conceito de paisagem cultural dever ser compreendido e incorporado na gestão pública e essa transição depende do apoio técnico de diversos profissionais, incluindo arquitetos e urbanistas. No âmbito desta Estratégia, os Estados-Membros são encorajados a adaptar os modos de produção e de consumo. Incentiva-se a utilização da regulamentação, normas de desempenho ambiental e dos fundos estruturais para investir na eficiência energética dos edifícios e na melhoria de eficiência da reciclagem.

Lembre-se que nem sempre o terreno é plano, às vezes tem declives, aclives, nascentes de água e várias outras condições naturais que devem ser criteriosamente projetos residenciais prontos analisadas. Por exemplo, grandes centros e hipercentros urbanos tendem a ser barulhentos, o que pode contribuir para o aumento do estresse.

Ou seja, temos mais emissão de dióxido de carbono, consumimos mais energia etc. De forma geral, tendemos a utilizar cada vez mais os recursos naturais e, hoje, já estamos demandando do planeta muito mais do que a capacidade de provisão desses recursos e de sua regeneração. Durante o século XIX, os esforços para melhorar a qualidade da vida urbana se concentraram na criação de jardins e parques, iniciando assim a evolução do paisagismo como a disciplina moderna que conhecemos hoje. No entanto, embora existam exemplos notáveis ​​em todo o mundo, estruturas excessivas e a artificialidade dos jardins urbanos foram contra as motivações que lhes deram origem. Em muitos casos, seu design resultou em espaços públicos descontextualizados e ineficientes, altamente exigentes em recursos e afastados da verdadeira sustentabilidade. Assim, nas últimas duas décadas assiste-se a uma evolução das políticas urbanas no sentido de se tornarem mais permeáveis aos mercados globalizados, perdendo-se o espírito da política de regeneração urbana integrada para a coesão social e adotando-se o espírito de renovação da cidade para a competitividade económica e inovação.

Integração entre arquitetura e paisagem urbana

Dicas para conseguir os melhores resultados

Desde que o êxodo rural começou, com a população saindo do campo para habitar em áreas urbanas, foi preciso reorganizar e replanejar as cidades para comportar o grande número de habitantes. Legislação Ambiental, e Design Biofílico, sendo a incorporação da natureza aos espaços construídos, como vegetação, água e luz natural. Por fim, independentemente de você optar por aplicar os conceitos de paisagismo, de arquitetura ou de ambos, contar com bons profissionais é algo imprescindível para ter sucesso nesse desafio. As duas técnicas requerem não apenas dedicação nos estudos, mas também experiência e expertise nas ações que podem ser propostas.

Finalistas da III Bienal Latino-Americana de Arquitetura da Paisagem (BLAP)

O profissional formado em arquitetura e urbanismo sustentável entendem esse problema e tomam medidas para minimizar esses impactos. As grandes empresas do mercado imobiliário, sobretudo as que são especializadas nesse tipo de serviço, como as urbanizadoras, contam com especialistas gabaritados nesses segmentos, até para que os seus empreendimentos apresentem os diferenciais necessários para uma melhor qualidade de vida e funcionalidade, sem perder a estética. Um passo crucial para conseguir os melhores resultados com o paisagismo e a arquitetura é fazer um bom planejamento. Afinal, você dificilmente conseguirá atingir o seu objetivo em um espaço ou imóvel se fizer isso de qualquer maneira, sem parar para analisar o contexto e tentar um maior aprofundamento do estudo. O Protocolo de Quioto já entrara em vigor quando este acordo utiliza o termo “sensibilidade ambiental”, à margem do conceito operativo de sustentabilidade ecológica e energética que se consolidava internacionalmente com base no objetivo da limitação efetiva de emissões de carbono. Em 2014 surge o Regime Jurídico Excecional da Reabilitação de Edifícios (DR n. º 69, 2014) estabelecendo a possibilidade de isenção do cumprimento de normas da construção, mediante justificação e responsabilização).

Se compararmos com outras áreas do planeta onde a diversidade é menor, conseguimos compreender que temos muito valor e que precisamos potencializar mais e entender melhor. A questão de descontinuidade de programas ou de visões políticas acaba sendo um problema, porque essas propostas precisam de continuidade que vai além dos mandatos dos gestores. Pensar mecanismos para que esses processos possam sobreviver aos ciclos políticos é importante. Outra questão é como fazer para que as interlocuções entre os diferentes níveis e escalas políticas aconteçam. Como posso fazer uma cunha verde em uma cidade, mas impedir que ela entre na cidade vizinha?

2. Paisagem e património

As casas de campo se apropriam deste mesmo princípio e são um refúgio distante da cidade onde é possível aproveitar o silêncio em meio a uma decoração aconchegante, que envolve o morador. Por outro lado, na paisagem urbana é possível destacar a presença de inúmeros prédios, casas, escolas, hospitais, supermercados, setores da malha urbana (ruas, viadutos, pontes…) e uma maior concentração de pessoas. Tanto que muitas pessoas buscam a prática de caminhadas, yôga, meditação, e outras atividades em contato com a natureza. Isso ressalta ainda mais a necessidade de inserir o paisagismo no planejamento urbano. O paisagismo urbano tem como objeto os espaços abertos, as áreas livres e de circulação, recreação, amenização, etc.

A intervenção e conservação dos edifícios existentes, contudo, não é abordada nestes documentos como eventual processo de “reciclagem da cidade”. O quadro de políticas, programas e instrumentos analisado ilustra marcos europeus de ação reguladora ou orientadora em matéria de estratégia económica, património, ambiente e energia , não sendo exclusivo do âmbito das políticas urbanas. ” previsto na norma seja multidimensional e considere aspetos sociais do uso dos edifícios, o facto de não se articular com a escala urbana reduz a possibilidade de ser utilizado em processos de regeneração urbana integrada. De maneira geral áreas verdes públicas, bem projetadas e bem cuidadas, incentivam a interação social e a supervisão desses espaços pela comunidade, tornando-os mais seguros e atrativos.